Adolescentes ‘luditas’: Eles abandonaram seus smartphones e fogem das redes sociais
e buscar viver a vida real de uma maneira "nova".
Cansados da dependência da tecnologia e de serem sugados pelas redes sociais, alguns jovens entre 16 a 24 anos, estão preferindo aproveitar mais a vida real e de forma offline.
O estilo ludista se refere a estar online somente quando necessário. Em Nova York, por exemplo, os jovens “ludistas” aproveitam o seu tempo
de várias maneiras :
⁃ passando o dia no parque com amigos;
⁃ praticando pinturas em tela;
⁃ desenhar;
⁃ lendo livros;
⁃ cantar e compor músicas;
⁃ tocar instrumentos musicais;
⁃ escrevendo poesia, livros …
⁃ dentre outras atividades.
O termo “minimalismo digital” teve um aumento em suas buscas de 72% no último ano. Essa tendência que pode ser vista como “inusitada” para maioria das pessoas está ganhando adeptos ao redor do mundo.
Alguns pontos importantes para refletirmos são as escolhas por viver de forma mais consciente, convivendo com os amigos, aproveitando momentos de serenidade e introspecção.
Veja alguns depoimentos de adolescentes ludistas:
Para Lola, uma praticante do ludismo “Todos nós temos essa teoria de que não devemos ficar confinados apenas a prédios e trabalho. E aquele cara estava experimentando a vida. A vida real. Redes sociais e telefones não são a vida real. “(…) Sem o smartphone comecei a usar meu cérebro. Isso me fez me observar como pessoa. Eu tenho tentado escrever um livro também. Tenho 12 páginas agora.”
Vee De La Cruz disse: “Você publica algo nas redes sociais, não recebe curtidas suficientes e não se sente bem consigo mesmo. Isso não deveria acontecer com ninguém”.
Logan uma das fundadoras afirma que tudo começou durante o lockdown, quando o uso de redes sociais deu uma guinada preocupante. “Fiquei completamente absorvida. Eu não conseguia deixar de postar uma boa foto se tivesse uma. E eu tinha essa personalidade online de ‘não me importo’, mas na verdade me importava. Eu definitivamente estava assistindo a tudo.” Por fim, cansada demais para passar por mais uma selfie perfeita no Instagram, ela excluiu o aplicativo. “Mas isso não foi o suficiente para mim, então coloquei meu telefone em uma caixa.” “Ainda desejo não ter telefone algum”, ela disse. “Meus pais são tão viciados. Minha mãe entrou no Twitter e eu vi isso destruí-la. Mas acho que também gosto, porque me sinto um pouco superior a eles.”
Odille conclui: “É importante lembrar que a tecnologia é uma ferramenta e não deve controlar nossas vidas. Este clube me ajudou a encontrar um equilíbrio saudável entre a tecnologia e a vida real”.
Se você se sente sugado e dependente das redes sociais e da opinião dos outros, pode ser a hora de pedir ajuda profissional e começar a aproveitar mais a sua vida de forma plena.
Fonte: THE NEW YORK TIMES
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